Minha Casa, Minha Vida amplia meta e deve chegar a 3 milhões de unidades contratadas, diz Jader Filho
Responsável por mais da metade dos lançamentos imobiliários e por puxar crescimento da construção civil acima do PIB nacional, programa tem novidades, como a nova faixa para a classe média e moradias voltadas para pessoas em situação de rua
Eduardo Biagini | Agência Gov
Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Jader Filho: 'com a geração do Minha Casa, Minha Vida Classe Média, nós vamos chegar perto de 3 milhões de unidades habitacionais, o que será um recorde em 4 anos'
Duas novidades anunciadas recentemente no Minha Casa, Minha Vida, como a nova faixa para a classe média, voltada para famílias com renda mensal até R$ 12 mil, e a destinação de 3% de novas moradias do programa para pessoas em situação de rua ou com trajetória de rua, ampliaram a meta de unidades contratadas pelo programa até o final de 2026. Foi o que afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho, durante o programa Bom Dia, Ministro desta quarta-feira (23/4), transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“O presidente Lula lançou a meta de 2 milhões de unidades habitacionais. Nós já estamos chegando a 1,5 milhão de unidades contratadas no Brasil. Nós aumentamos essa meta para 2,5 milhões. Já ampliamos a meta que ele criou. E com a geração do Minha Casa, Minha Vida Classe Média, nós vamos chegar perto de 3 milhões de unidades habitacionais, o que será um recorde em 4 anos”, disse o ministro
A linha de financiamento voltada para a classe média prevê condições facilitadas de crédito, como prazos de pagamento de até 420 meses e juros nominais de 10% ao ano, abaixo dos praticados pelo mercado. A proposta prevê aquisição de imóveis de até R$ 500 mil. A expectativa é beneficiar cerca de 120 mil famílias em 2025.
Já as moradias voltadas para pessoas em situação de rua vão ser subsidiadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). O Governo Federal financiará 100% das habitações. A medida vai priorizar 38 municípios, incluindo todas as capitais brasileiras e cidades com mais de 100 mil pessoas cadastradas como sem moradia, conforme os dados mais atualizados do CadÚnico. “Então, a gente avança na questão dos financiamentos para todas essas faixas, que vai de zero até R$ 12 mil e, com isso, a gente investe no emprego, cria novas oportunidades para a economia do nosso país, no setor da construção civil e realiza o sonho da casa própria”, afirmou.
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Segundo o ministro, o Programa Minha Casa, Minha Vida foi responsável por mais da metade dos lançamentos imobiliários no país no ano passado. Com isso, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil alcançou 5,1% em 2024, acima do crescimento da economia do Brasil, que foi de 3,4%.