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Sem tomar posse, suplente já entra na mira de cassação em Cuiabá

Sem tomar posse, suplente já entra na mira de cassação em Cuiabá

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Allan Mesquita

allan@gazetadigital.com.br

Reprodução

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Suplente da vereadora Edna Sampaio (PT), Robinson Cireia, sequer tomou posse na Câmara de Cuiabá e já está da mira dos vereadores e de um possível processo de cassação. O professor vai assumir a cadeira da petista, que perdeu o mandato devido a um suposto esquema de rachadinha com o uso da verba indenizatória.


Robinson chamou a atenção dos parlamentares ao indicar que deve manter o mesmo modelo de gestão da V.I usado pela petista e que também motivou a cassação dela, na última quarta-feira (11). Ele também defendeu que seja dado mais publicidade nas vendas dos recursos.

 

Em entrevista ao programa A Notícia de Frente (TV Vila Real, canal 10) na manhã desta segunda-feira (16), o vice-líder do prefeito Emanuel Pinheiro, vereador Luis Cláudio (PP), antecipou que poderá representar contra o educador.


“Pra mim isso é dar publicidade para a ilegalidade. Se ele fizer isso, com certeza ele vai responder o mesmo processo na Câmara Municipal. Não tenho dúvida que algum vereador ou até mesmo eu possa denunciá-lo ou encaminho para Comissão de Ética também. A prática é ilegal, a lei não permite o que ela fez”, disse.


Luis Claudio foi o autor da representação, que cassou Edna na semana passada. A parlamentar foi acusada de movimentar um esquema de rachadinha após exigir o repasse mensal da verba indenizatória que era destinada à conta da sua ex-chefe da Gabinete, Laura Abreu.


A petista justificou que os valores das V.I eram concentradas em apenas uma única conta para custear os gastos referentes ao mandato, o que a Câmara considerou “ilegal”. Diante disso, o presidente da Comissão de Ética na Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo Arruda de Sá (Cidadania), também antecipou que o suplente pode ter o mesmo futuro político da parlamentar.


“Se ele for fazer isso, conforme ele está falando que vai fazer, bem provavelmente o final dele também será para uma cassação", disse Sá.

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