Ossada de mulher desaparecida há 24 anos é achada
Da Redação Folha Max
A ossada que pode ser de mulher que estava desaparecida há 24 anos foi localizada por profissionais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Polícia Judiciária Civil, na tarde desta sexta-feira (02.08). Os ossos estavam enterrados em uma cova, dentro do banheiro da residência onde ela morava com a família, quando desapareceu, em Sinop.
Junto à ossada da vítima foram encontrados diversos pertences como documentos, joias, carteira e roupas femininas.
Os restos mortais foram recolhidos e enviados à Gerência de Medicina Legal de Sinop. Amostras do material serão enviadas para o exame de identificação genética, no Laboratório Forense da Politec, em Cuiabá, para a confirmação da identidade da vítima.
Participaram das buscas três peritos criminais e um técnico em necropsia. Servidores da prefeitura de Sinop realizaram as escavações.
O homem de 64 anos que confessou ter matado a esposa, Luzinete Leal Militão, que tinha 28 anos, no ano de 1994, também acompanhou o desenterramento dos ossos.
O delegado Ugo Ângelo Rech de Mendonça informou que os ossos, objetos pessoais e documentos estavam enterrados a 20 centímetros, em uma cova funda no banheiro da casa onde Jairo Narciso da Silva, 64 anos, morava com a mulher e duas crianças, uma de 6 anos, filho dele com a mulher, e uma segunda de 10 anos, filho de outro relacionamento da companheira.
Essa história veio à tona na última terça-feira (30.07), quando o idoso procurou, por iniciativa própria, a Polícia Civil relatando que queria confessar um crime. “Ele veio até mim quando estava de plantão. Estava com a esposa, inclusive, e falou que queria confessar a prática de um crime. Até achei que era alguma coisa mais leve. E acabou falando que matou a esposa e enterrou o corpo, em um banheiro que era construído anexo a casa”, disse o delegado.