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Mendes garante que estouro em LRF será irreversível em caso de aumento a professores

Mendes garante que estouro em LRF será irreversível em caso de aumento a professores

Olhar Direto da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Mendes garante que estouro em LRF será irreversível em caso de aumento a professores

Após manifesto em que os professores da rede estadual se acorrentaram em frente ao Palácio Paiaguás, o governador Mauro Mendes (DEM) voltou a se posicionar de forma negativa às solicitações da categoria e classificou como irreversíveis os danos ao Estado em caso de ser concedido aumento de mais 7,69% nos salários da Educação.
 

Em nota, o governador voltou a explicar que o Estado está impedido de conceder aumento por estar com o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) extrapolado, com um gasto de 58,5% da receita com pagamento dos servidores.

“Se concedesse o aumento de mais 7,69% aos salários de milhares de professores estaduais, o limite seria estourado de forma irreversível, uma vez que resultaria em gasto adicional na ordem de R$ 200 milhões neste ano – valor que o Estado já não dispõe”, disse o chefe do Executivo.

“Quanto as outras reivindicações da categoria, referente ao pagamento da Lei Complementar 510/2013 e da Revisão Geral Anual (RGA), o governo está impedido de conceder devido ao que dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), além da crise financeira”, afirmou.

Em greve desde o dia 27 de maio, trabalhadores da educação estadual em Mato Grosso se acorrentaram ao portão do Palácio Paiaguás, em Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (22).

Segundo um dos diretores do Sindicato dos Servidores do Ensino Público, Robson Cireia, o protesto irá durar o dia todo. "Estamos acorrentados aqui porque o governador assim desejou. Ele nos acorrentou nessa greve".

Há cerca de dez dias, o Governo do Estado se propôs a pagar o reajuste aos profissionais assim que estiver abaixo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e propôs a restituição do salário cortado durante a greve. No entanto, os profissionais deliberaram por não aceitar.